E lá vem outro...

Como muitos sabem, João vai ganhar um irmãozinho... assim, de surpresa! Mas estamos amando a ideia! E por ser outro menino, a mãe aqui está ainda mais tranquila! Porque já sei como é cuidar de um boy, já tenho quase tudo, acho que serão companheiros porque o tipo de brincadeira é a mesma!

Bom, há tempos não escrevo no Blog.... senti vontade várias vezes, mas fui deixando, deixando.... Essa semana João está com catapora e o tempo em casa me fez retomar... Pretendo não parar e acho que vou conseguir! Afinal, com o Matheo vindo aí, terei ainda mais aventuras para narrar!

Bjos e até mais!

Pairido

Hoje eu quero falar daquele que eu escolhi para viver (ou, na verdade, fui escolhida, sei lá)... e falar do amor que sinto  - e que aumenta a cada dia.

Quero falar da espantosa transformação do homem de gravata em menino, em “au-au”, em palhaço, em cantor, em mãe, em babá, em cozinheiro...

Quero falar do momento em que este homem, ternamente, acolhe meu pequeno em seus braços e sorri com os olhos... quando quase chora diante de um sorriso do João.

Este homem – o pai e marido – tem a incrível capacidade de transformar meus momentos de fúria de mãe numa cena de comédia.

Vira menino no chão, em meio aos brinquedos ou assistindo aos desenhos na TV. Vira dançarino de jazz, valsa e até samba, só para o choro ir embora e arrandar sorrisos da mãe e do filho.

O que mais me emociona é ter a certeza que o senhor-todo-sem-jeito sabe, no fundo, no fundo como nos fazer feliz... e este é o melhor remédio diário que eu poderia buscar para nutrir minha alma!

Para que serve o Dia das Mães?

Ok, esta pode ser uma data comercial, mas me pegou pelo coração. Ver que o Dia das Mães está estampado em cada vitrine me faz pensar que este ano eu sou mãe aqui do lado de fora! Sim, porque no ano passado João já estava dentro da barrigona!!!

E como é diferente senti-lo mexer!!! Não mais lá dentro: mexer no meu queixo, mexer no meu cabelo; sentir sua palma quentinha acariciando meu peito enquanto sinto sua boca sugar, tudo sob o olhar meigo e sonolento.

Uma das coisas mais gostosas é o espreguiçar... aquela pessoinha se esticando mais e mais. E se de repente me escuta dar bom dia, o sorriso faz as bochechas criarem covinhas... Huummm... que vontade de morder!

Adoro João peladinho! Adoro João dormindo de bruços, bumbum empinado... adoro João juntando as mãozinhas em êxtase, diante das musiquinhas dos Backyardigans ou Lazytown. Adoro João preguiçoso, esparramado no carrinho, observando os movimentos dos próprios pés no arco.

Gosto do seu cheiro. Cheiro de bebê único. Cheiro de cuidado de mãe misturado com chamego de pai. Cheirinho de bebê que brinca, chora, ri, adormece e se inspira a aprender....

Aprecio cada dobrinha sua! A dobrinha que a coxa faz e os gominhos gordos dos dedos. Os poucos fios de cabelo, às vezes dourados... O beicinho de emburrado (sim, este já existe em pleno sexto mês!!!). A expressão de alegria quando o pai pega no violão.

João me consome. De amor e de exaustão. Mas como é bom deitar cansada, esticar o corpo e sentir o coração tão cheio!!! Como é bom ter um a mais nos sonhos...

Ok, esta pode ser mais uma data comercial... mas é tão bom ter o dia das mães, pra lembrar que sou ainda mais mulher....

Pra você, meu João

Só Agora

Pitty

Composição: Pitty

Baby

Tanto a aprender

Meu colo alimenta a você e a mim

Deixa eu mimar você, adorar você

Agora, só agora

Por que um dia eu sei

Vou ter que deixá-lo ir!

Sabe, serei seu lar se quiser

Sem pressa, do jeito que tem que ser

Que mais posso fazer?

Só te olhar dormir

Agora, só agora

Correndo pelo campo

Antes de deixá-lo ir!

Muda a estação

Necessário e são

Você a florecer

Calmamente, lindamente...

Mesmo quando eu não mais estiver

Lembre que me ouviu dizer

O quanto me importei e o que eu senti

Agora, só agora

Talvez você perceba

Que eu nunca vou deixá-lo ir!

Que eu nunca vou deixá-lo ir!

Eu não vou deixá-lo ir

Eu quero fazer igual

Recebi um email da amiga Keila que está grávida do primeiro filho.
Como trabalhamos juntas, vira e mexe falamos sobre babies e dou notícias do meu João.
Esse email foi um dos mais lindos que já recebi, talvez porque a maternidade tenha me transformado tanto...
Não sei se a história sobre a autora é real. Veja só:

Adele Enersen é uma publicitária finlandesa.

Ela estava de licença maternidade qdo. resolveu fazer esse lindo trabalho com a filhinha Mila.

Veja a produção caseira sobre os possíveis sonhos de Mila.

 Mila balançando

 Mila super bebê gigante

Mila cabeleireira

 Mila casulo com os livros

 Mila cavalgando

 Mila Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau

 Mila coelhinho

 Mila no campo com a ovelha

 Mila e o elefante

 Mila astronauta no espaço

 Mila estatueta

 Mila Flautista

 Mila gnominha

 Mila e o leopardo

 Monte o look de Mila

 Mila rock'n'roll no palco

 Mila secando

 Mila passeando com o cachorrinho

 Polvo protegendo a Mila pérola

 Mila pescando

 Mila no picadeiro

 Mina e o pôr do sol

 Mila pulando corda

 Mila e a chuva de pétalas de rosa

 Mila voando na Rússia

 Mila sereia

 Mila surfando

Lindo, não?!?!

O tempo não existe

O tempo está no espaço vago de uma reticência
No momento exato do primeiro cruzar de olhos
No primogênito sorriso encabulado
Na cumplicidade do olhar
Na simpatia do verbo
Na alegria do toque
Dos corpos em gozo choque
É o hiato pleonasmo da total ausência de ar pouco antes do primeiro toque dos lábios
O tempo... é meu enquanto quer ser
É seu enquanto quer te ter
É nosso enquanto quisermos
É de Deus enquanto Deus existir
E mesmo assim quem não existe é o próprio tempo
E dele pavimentamos todos os nossos caminhos
Portanto, que se faça o tempo do amor
E dele a nossa atemporal história
Para que não julgue quem desafiar a dúvida
Para fazer de quem se ama, meu tempo...
...minha vida
...minha memória...

Denis

"Depois de muito tempo, eu durmo em paz..."

 

Engraçado como a gente sempre sabe quando o amor vem... por mais que julgamos ter amado, é de onde menos esperamos que o encantamento surge como aquela estrela que risca o céu quando o pensamento está longe, longe, na escuridão. Pois é...! Eu nunca precisei estar apaixonada para estar feliz. E também nunca precisei sofrer para me fechar na tristeza. (Sabe aqueles dias que só queremos um abraço e nada mais? É tristeza passageira disfarçada). Sempre tive os amores alheios para pontuar os meus textos, minhas histórias meio tortas pra humanizar minha solidão e aprendi que palavras também enfeitam silêncios.
É mais fácil se acostumar com a vida sem graça quando se está cansado demais pra (re)viver. É mais cômodo lidar com dias úteis, feriados, sol e frio, chuva e vento, um breve amor trazido pela brisa. Só que o mesmo vento que traz também leva o que for passageiro de raízes rasas...
Mas quando o corpo encontra o amparo que é o seu, logo se pensa: em algum sonho eu já estive aqui. Deja vu??? Eu sabia que era possível um amor assim, talvez porque tivesse lido em algum livro. Eu sabia que era bonita uma história plena, talvez eu tenha visto no cinema. Mas esse amor perfeito, sendo real e possível, talvez eu nunca tenha concebido.
Agora eu entendo as coisas que foram ficando pelo caminho, as frases que se atiraram dos meus versos, as raivas que só traziam cansaço... Agora eu entendo as despedidas, as lágrimas e a desilusão. O quanto eu me preocupei em me lapidar e viver em harmonia, o quanto eu precisei escutar pra entender quando era a hora errada ou pra poder saber dizer a coisa certa. Estava no casulo. É porque eu precisava estar pronta na sua chegada.
Falar do nosso amor é tão difícil porque não encontro um tamanho assim nas frases. Ele está nas coincidências (elas existem???), nos detalhes, nos olhares, nas duas horas de conversa ao celular. No arco-íris presenteado e na lua cheia oferecida. Eu me emociono, meu amor, por essa perpétua manhã que você abre em mim cada vez que me acorda, sorri e canta com a voz mais linda do mundo o ‘bom dia’ tão sincero. Eu me comovo por receber diariamente essa primavera emocional no meu peito. Essa alegria que você sabe expandir quando eu pensava que nem era mais possível. Não há como falar sobre você sem entrar num total estado de amor e gratidão.

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Regiane

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O Que Eu Sempre Quis (Leoni)

O vento sopra a noite sobre mim
E eu sinto tanto frio, mas eu sei
Melhor ficar assim, melhor não ter
Alguém pra ir embora, pra esquecer
Então você me trouxe pro lado quente e doce
Então você me trouxe o que eu queria ter

Depois de tanto tempo eu durmo em paz
que eu já não tenho tanto pra esquecer
Todo momento bom me faz lembrar
Cada sorriso seu me faz viver o que eu sempre quis viver

O vento varre a noite de uma vez
E o frio que eu sentia vai também
E quando nasce o dia sobre nós
O dia é só pra gente - mais ninguém
Porque você me trouxe pro lado quente e doce
Porque você me trouxe o que eu queria ter

E mesmo sem querer você me deu
O que mesmo sem saber no fundo eu sempre quis
E agora que eu já sei, eu vou fazer
O que eu puder fazer pra te fazer feliz