quinta-feira, 9 de junho de 2011

Pairido


Hoje eu quero falar daquele que eu escolhi para viver (ou, na verdade, fui escolhida, sei lá)... e falar do amor que sinto  - e que aumenta a cada dia.
Quero falar da espantosa transformação do homem de gravata em menino, em “au-au”, em palhaço, em cantor, em mãe, em babá, em cozinheiro...
Quero falar do momento em que este homem, ternamente, acolhe meu pequeno em seus braços e sorri com os olhos... quando quase chora diante de um sorriso do João.
Este homem – o pai e marido – tem a incrível capacidade de transformar meus momentos de fúria de mãe numa cena de comédia.
Vira menino no chão, em meio aos brinquedos ou assistindo aos desenhos na TV. Vira dançarino de jazz, valsa e até samba, só para o choro ir embora e arrandar sorrisos da mãe e do filho.

O que mais me emociona é ter a certeza que o senhor-todo-sem-jeito sabe, no fundo, no fundo como nos fazer feliz... e este é o melhor remédio diário que eu poderia buscar para nutrir minha alma!